Conheça os bairros de Toronto

Toronto é conhecida por ser uma cidade de bairros. Cada local é muito diferente um do outro, o que faz a experiência da visita (e de morar por aqui) mais incrível. A cada vinte minutos de caminhadas, literalmente tudo pode mudar. Confira um guia dos bairros de Toronto:

Entertainment District

Bem central, é onde fica toda a diversão, como sugere o nome. Baladas, restaurantes e bares que ficam entre a King e Adelaide.

O que fazer: ir no Bell Lightbox, o cinema que hospeda o famoso Festival Internacional de Cinema de Toronto; Royal Thompson Hall, casa da Orquestra Sinfônica e de arquitetura instagramável; restaurantes como Khao San Road, Patria ou Terroni; e para os deslocados o Wvurst, com enorme variedade de salsichas alemãs.

Kensington Market/Chinatown

Menos requintado e mais eclético, onde se encontra de tudo um pouco. Kensington é um antigo bairro judeu que virou o epicentro hippie e alternativos – aqui não tem McDonalds, Starbucks ou qualquer rede de fast-foods. E ele é colado em Chinatown que, bem, é o epicentro do comércio (de todo tipo possível)

O que fazer: o Mother’s Dumplings – perfeito para um alimento barato e saudável; visitar a Galeria de Arte de Ontário; o Burgernator em Kensington Market; o bar secreto Cold Tea, que já expliquei aqui onde fica; o brechó Urban Catwalk (tem uns 15 brechós nas mesma rua, mas esse é meu predileto); o shopping Dragon Mall, caminhar pelo Grafitty Alley, entre as ruas Portland e Spadina.

Yorkville

O bairro de Toronto com o metro quadrado mais caro do mundo (dizem), com todas as grifes famosas do universo. Só na área entre Bloor St e Yonge St, tem Chanel, Dolce&Gabbana, Michael Kors, MAC, Calvin Klein e Burberry. Mas não é só isso: é uma região bem bacana pela arquitetura também.

O que fazer: os famosos (e caros) restaurante, Buca e Sassafrás; o bar/restaurante La Societé, para um brunch com clima James Bond; o Flo’s Dines para um brunch caseiro com visual de lanchonete america; lojas como Anthropologie e Over the Rainbow.

Annex/Koreantown

Nas imediações da Bloor Street, na estação Bathurst, tem um conglomerado de livrarias e cafés. Próximo a essa região também fica a Universidade de Toronto (para o sul, dá para ir a pé), e a Casa Loma, o único castelo de Toronto (para o norte, não dá pra ir a pé).

O que fazer: o incrível brunch do Insomnia, na minha opinião serve o melhor da cidade; outra pedida é o Rose & Sons; o restaurante coreano Little Piggy’s; o café Snakes & Lattes, que disponibiliza uma centena de jogos de tabuleiro; a padaria (vegana) Apiecalypse Now; e a junkie food do Big Fat Burrito; e o Country Style, um restaurante húngaro que serve schnitzel empanado (num bairro…coreano).

The Junction:

No lado oeste, mais pro lado onde fica o High Park. Foi um dos últimos bairro a abolir a chamada Lei Seca no passado, fazendo ilegal a venda de bebidas. Dessa forma, o bairro é cheio de lojas de antiguidades. É um bairro que virou “cool” nos últimos anos, com muitos bares e restaurantes.

O que fazer: a cervejaria Indie Pale House, o bar Hole in the Wall (que serve um ótimo brunch), a cafetaria Kaffebar, a loda de discos usados Pandemonium e o incrível sebo de livros Book Exchange.

Leslieville

É tipo a Junction da parte leste, um bairro residencial que virou “cool” nos últimos tempos, pela quantidade de bons restaurantes, cafés e lojas autorais. Um bairro ex-industrial e ainda relativamente barato, é onde os hipsters passaram a morar pelo “baixo” preço dos alugueis. Fiquei neste bairro por 15 dias quando voltei para Toronto e ele é demais.

O que fazer: um dos melhores brunch da cidade, o Lady Marmalade; outro com brunch ótimo é o Bonjou Brioche; a patisserie Bobbete and Belle (famosíssima pelos seus macarons); as massas do restaurante Enoteca Ascari; e o bar Hi-Lo.

Church & Wellesley

Toronto é uma das cidades mais ativas do movimento LGBT, e nessa região você verá até as faixas de pedestres pintadas de arco-íris. É uma região com várias opções de brunch, vários locais mais hipsters e “descolados” e, claro, no caso de você procurar por baladas LGBT, também é a melhor opção.

O que fazer: o restaurantes The Beaver; o pub Hair of the Dog (pátio enorme, arquitetura imponente, e até fontes) o incrível brunch do Smith; o brunch do Lola’s Kitchen, a balada queer Crews and Tangos.