Quantos dias ficar:
Recomendo no mínimo três dias. Você fica mais tranquilo e dá tempo de ver as atrações turísticas mais famosas. Pode guardar uma noite pra um show, jogo de basquete ou hóquei. Com mais dias a disposição dá para conhecer dicas “mais locais”, visitar as Ilhas, ou dar uma esticada em Niágara Falls ou passeio similar. Confira o nosso roteiro de 3 dias em Toronto.
Quanto mais dias ficar, melhor você vai conhecer. Cinco dias ou mais é o ideal.
Preços:
Os preços exibidos nas lojas e restaurantes são sem o imposto. O valor mostrado será acrescido com 13% no valor final. Por exemplo: o preço do Bic Mac mostrado no painel vai ser de C$ 9,80, então o que você vai pagar é C$ 11,10 (que é o valor mostrado + os 13%).
No Canadá não existe “tax free” – aquele retorno do imposto no aeroporto. Tudo que você comprar por aqui é o valor final. Lembrando que o valor máximo que você pode gastar ao voltar ao Brasil é U$ 500,00.
Aceita dólar americano?
Alguns restaurantes e lojas maiores ou de boutique até aceitam, mas o pessoal costuma meter a faca na cotação. Numa viagem para o Canadá prefira sempre o dólar canadense.
Niagara Falls, que faz fronteira com os EUA, é mais fácil aceitarem dólar americano.
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Gorjetas:
É sempre esperado que se pague um extra pelo serviço por aqui, como táxi, tele-entrega de pizza e outros serviços. É tudo opcional, mas essa galera costuma depender bastante das tips.
Em restaurantes a “norma” é de você acrescentar 18% ao valor final.
Fica a dica: caso você vá a uma festa ou show e pegue a cerveja direto no bar, sempre deixe 1 dólar (no mínimo!) quando o bartender trouxer o troco. Pode deixar em cima do balcão mesmo, antes de sair com a bebida. Bartenders são mestres da fisionomia, e quando você não deixa gorjeta na primeira vez, eles demoram para te atender e até fingem que não vêem.
Não é necessário dar gorjeta em locais como lojas, shopping e fast-foods.
Restaurantes/Bares
A água é sempre de graça e geralmente é a primeira coisa que vem na mesa. De forma geral, o atendente (garçom ou garçonete) é o único responsável pela tua mesa, então procure sempre chamar o mesmo se precisar de algo.
O atendente já costuma ficar passando na tua mesa toda hora pra ver se está tudo certo (o que, às vezes, enche o saco um pouco), mas é a maneira de agradar o cliente e garantir aqueles 18%.
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Horário da janta:
A cidade é enorme, mas os restaurantes aqui não ficam até tarde, não, no máximo até as 10 da noite – se você é de uma cidade como São Paulo, pode até estranhar. As pessoas jantam bem cedo. Oito seria o horário ideal, mas tem quem coma antes. Com exceção de fast-foods, que você encontra muitos e muitos abertos durante 24h.
Bebida alcóolica:
Beber álcool nas ruas em Toronto é proibido. A multa é bem pesada e tem de ser paga no momento.
Até pouco tempo, só era possível comprar bebida numa loja especial do governo chamada LCBO (é onde vende todo o tipo de bebida alcóolica). Hoje já é possível comprar cerveja em alguns supermercados, mas não são todos e a variedade no LCBO é muito maior.
Nos bares o horário máximo de servir bebida alcóolica é as duas da manhã.
Baladas:
Em bares e baladas o horário máximo de vender bebida alcóolica é as duas da madrugada. Depois disso, já eras. O negócio é bastante rigoroso. É comum as festas começarem cedo e terminarem cedo. A cultura de “aquece” é na própria festa e as pessoas aproveitam o tempo.
Happy hour:
A maioria dos bares faz promoção no horário entre 17h às 20h (dependendo do local). Cerveja mais barata, duas por uma, coisas assim. Fique atento.
Segurança
Apesar de ser uma metrópole, Toronto é uma cidade segura. A chance de assalto a mão armada é muito reduzida ou quase nenhuma – eu não conheço ninguém que já foi assaltado.
Até mesmo a ação de batedores de carteira (que é bem comum em cidades turísticas como Roma, Barcelona e Paris) não rola tanto em Toronto.
É comum ver pessoas usando computador no ônibus ou no metrô e passeando na rua com relógios e joias muito caros.
O que não significa deixar de ter o mínimo de atenção, é claro.
Evite andar sozinho à noite em locais muito isolados, becos escuros e estranhos. Mas isso é uma dica para qualquer cidade do mundo, né? 🙂
Outra coisa: rola com frequência cruzar com pessoas falando sozinho ou até mesmo gritando, numa esquina – a cidade tem um alto índice de pessoas com problemas de saúde mental. Às vezes essa pessoa pode querer puxar assunto ou xingar, então procure não dar bola.
Furtos
O furto de bicicletas aqui é comum. Principalmente se ela for uma bike cara e ficar estacionada muito tempo, ou da noite para o dia. Se você vem pra morar, é bom investir em um cadeado bom, aqueles em forma de U, e não aquelas correntes facilmente cortadas com alicate.
Mas é furto: ninguém vai te parar com uma faca ou arma pra roubar a tua bicicleta.
Idioma:
A língua oficial do país é inglês e francês. Toda sinalização pública nas ruas, ou embalagens de produtos estão nos dois idiomas. Mas em Toronto todo mundo só fala inglês e esse é o idioma das ruas – com exceção dos imigrantes falando em suas línguas, claro.
A cidade tem bastante português e brasileiro. Não fique falando sobre as pessoas em português achando que ninguém entende.
Imigrantes:
Toronto é mundialmente conhecida pela quantidade de imigrantes, sendo a maioria asiáticos (chineses, coreanos e filipinos) e do leste asiático (indianos e paquistaneses). A quantidade de imigrantes na rua impressiona um pouco pra quem não está acostumado com isso no Brasil.
Mas aqui está todo mundo inserido na sociedade e inclusive muitos “chineses” e “indianos” são na verdade canadenses filhos de pais que se mudaram para cá na outra geração. Assim como tem muito loirinho de olho azul que, na verdade, são imigrantes.
Peso/altura/temperatura:
O Canadá usa o sistema métrico, como no Brasil. Mas na prática muitas coisas eles usam o sistema imperial dos Estados Unidos. No supermercado o preço mostrado é sempre da libra em vez de quilo (o preço em kg é mostrado bem pequeno).
Temperatura eles usam Celsius e a velocidade eles usam km em vez de milhas.
Para altura é uma confusão só: nos documentos do governo é sempre em metros, mas muita gente ainda usa pés (“feet” em inglês). Eu tenho 1,78m de altura, mas por via das dúvidas já decorei que também tenho 5′ feet 8”. 😉
Etiquetas:
Caso se hospede numa casa ou visite amigos, é recomendável que tire os sapatos ao entrar. Praticamente ninguém fica de sapato dentro de casa. Usam chinelo ou pantufas.
O papel higiênico vai dentro da privada, não naquela cestinha ao lado, como no Brasil. Os sanitários aqui são preparados para isso. E se você acha estranho, eles acham ainda mais estranho que a gente coloque o papel usado na cestinha.
Às vezes a galera aqui arrota em público. E isso não é tratado diferente de um bocejo, digamos assim. Eles pedem desculpas e segue o baile.
Pra quem dirige:
A carteira de habilitação do Brasil serve no Canadá pra tem o visto de turismo. Qualquer outro tipo de visto é necessário fazer a habilitação local. Confira como tirar a sua carteira de motorista em Toronto.
É preciso ficar bem atento, principalmente no centro, pela circulação de street-cars (os bondinhos), que andam no meio das vias. Quando ele se aproximar de um ponto, jamais tente ultrapassar pela direita. É onde os passageiros irão subir e descer.
Outra dica: quando o sinal estiver vermelho, dobrar a rua para direita segue permitido, mas preste muita atenção pois significa que nesta conversão o sinal está verde aos pedestres. O pedestre aqui tem máxima prioridade. Jamais deixe de parar na faixa de segurança. Tipo, nunca mesmo.
Localização:
A cidade é cortada por duas grandes avenidas. Bloor Street (que divide leste e oeste) e Yonge Street (que divide norte e sul). A cidade é em forma de grid, decorou isso aí e tá morta a coruja, já dizia o meu avô. Todas as estações de metrô ou ficam na esquina da Bloor (linha verde) ou da Yonge (linha amarela).
GUIA DE TORONTO 